Pesquisar

quarta-feira, 12 de abril de 2017

As abelhas e os defensívos Agrícolas

➤Diversos estudos o modo de ação dos inseticidas, contudo sem levar em consideração o real impacto que estes poderiam ocasionar sobre organismos não alvos, como por exemplo, as abelhas.

Com o passar dos anos, ocorreu o aumento no uso de inseticidas, que passaram a empregados tanto para controle quanto para pragas agrícolas quanto urbana, tais como: formiga-de-fogo, insetos vetores de doenças. A partir desse momento, começou a ser avaliada o real efeito desses defensivos sobre as abelhas polinizadoras.


Segundo Malaspina (1979), os inseticidas podem afetar as abelhas dos seguintes modos: Contato; ingestão; e fumigação. Nessa situação, esses compostos podem causar a morte e alteração fisiológicas, como, por exemplo, a diminuição da longevidade das abelhas ocasionada pela exposição a fracas doses de inseticidas (Malaspina et  al., 2008; Pinheiro e Freitas, 2010)
O sinal de alerta acendeu com o declínio das populações de abelhas, especialmente nos países do Hemisfério Norte. A face mais visível desse cenário de incertezas é o CCD (sigla em inglês para Colony Colapse Disorder), um fenômeno que, pelo fato de não ter sido ainda esclarecido, acabou suscitando dúvidas e conclusões apressadas, principalmente quando se leva em conta que não há registro oficial de CCD no Brasil e existem substanciais diferenças entre o cenário brasileiro e a situação nos Estados Unidos e Europa.
Pode-se concluir que o uso indiscriminado e irresponsável desses compostos pode provocar danos irreparáveis sobre a fauna de polinizadores, com destaque para as abelhas. Tal situação já é evidenciada pelos constantes relatos de queda de densidade de abelhas em várias partes do mundo.

A crescente preocupação nacional e internacional com o aumento do uso de defensivos agrícolas fez com que várias organizações de pesquisa se mobilizassem para propor metodologias padronizadas de estudo para avaliar os efeitos deletérios desses compostos sobre as abelhas.

O que nos leva a crer que o caso é realmente preocupante. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário