Pesquisar

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Abelhas solitárias

Resultado de imagem para abelhas solitáriasAo contrário do que muitas pessoas imaginam, a grande maioria das abelhas não vive em sociedade ou em colônias com rainha e operárias. A maioria das espécies de abelhas é solitária, isto é, vivem sozinhas.



De solitário a social
Entre as abelhas existem diferentes modos de vida, denominados graus de sociabilidade. Os dois extremos são: as espécies de vida solitária e aquelas de vida totalmente social (eusociais). Entre estes extremos existem categorias como: subsociais, parasociais, ou quase sociais, que se diferenciam pela presença e domínio de uma rainha. 



Resultado de imagem para abelhas solitárias
Algumas espécies solitárias podem construir seus ninhos agregados, o que poderíamos comparar aos nossos "condomínios" onde vários ninhos da mesma espécie estão dispostos no mesmo local. Cada ninho possui a sua "dona" e cada abelha, ou melhor, cada fêmea cuida do seu próprio ninho. 
Há uma grande diversificação de hábitos de nidificação entre as abelhas solitárias. Várias espécies da família Megachilidae, Anthophoridae e Apidae nidificam em ramos ocos de plantas ou orifícios preexistentes em madeira. Outras nidificam em cavidades no chão ou em barrancos ou em locais protegidos e poucas constroem ninhos expostos. 


👉Não há produção de mel por essas abelhas, pois a fêmea busca nas flores o néctar (fonte de energia) que necessita para ela e para o aprovisionamento do ninho. Várias espécies são sazonais, isto é, ocorram apenas em determinada época do ano, quando há suficiente disponibilidade de alimento e condições favoráveis à nidificação. 
A reprodução de várias espécies vegetais depende diretamente da visita de abelhas solitárias à suas flores. Assim, algumas espécies dessas abelhas são utilizadas pelo homem para esse fim.

Resultado de imagem para abelhas solitárias
A comunidade de Abelhas Solitárias pode sofrer influências negativas das ações antrópicas, como a remoção da flora nativa e atividades de ornamentação, como podas e capinas em áreas de vegetação cultivada, e a criação de praças, parques e jardins, contribuindo para a diminuição da ocorrência de abelhas nessas áreas ou favorecendo espécies generalistas que utilizem recursos de plantas cultivadas. De modo geral, áreas com maior quantidade de cobertura de vegetação possuem maior abundância e diversidade de Abelhas Solitárias (Euglossina). Por isso, essas abelhas são consideradas bioindicadoras do estado de conservação de áreas.