
De solitário a social
Entre as abelhas existem diferentes modos de
vida, denominados graus de sociabilidade. Os dois extremos são: as espécies de
vida solitária e aquelas de vida totalmente social (eusociais). Entre estes
extremos existem categorias como: subsociais, parasociais, ou quase sociais, que
se diferenciam pela presença e domínio de uma rainha.
Algumas espécies solitárias podem construir seus ninhos agregados, o que
poderíamos comparar aos nossos "condomínios" onde vários ninhos da
mesma espécie estão dispostos no mesmo local. Cada ninho possui a sua
"dona" e cada abelha, ou melhor, cada fêmea cuida do seu próprio
ninho.
Há uma grande diversificação de hábitos de nidificação entre as abelhas solitárias. Várias espécies da família Megachilidae, Anthophoridae e Apidae nidificam em ramos ocos de plantas ou orifícios preexistentes em madeira. Outras nidificam em cavidades no chão ou em barrancos ou em locais protegidos e poucas constroem ninhos expostos.
Há uma grande diversificação de hábitos de nidificação entre as abelhas solitárias. Várias espécies da família Megachilidae, Anthophoridae e Apidae nidificam em ramos ocos de plantas ou orifícios preexistentes em madeira. Outras nidificam em cavidades no chão ou em barrancos ou em locais protegidos e poucas constroem ninhos expostos.
👉Não há produção de mel por essas abelhas, pois a
fêmea busca nas flores o néctar (fonte de energia) que necessita para ela e
para o aprovisionamento do ninho. Várias espécies são sazonais, isto é, ocorram
apenas em determinada época do ano, quando há suficiente disponibilidade de
alimento e condições favoráveis à nidificação.
A reprodução de várias espécies vegetais depende
diretamente da visita de abelhas solitárias à suas flores. Assim, algumas
espécies dessas abelhas são utilizadas pelo homem para esse fim.
A comunidade de Abelhas Solitárias pode
sofrer influências negativas das ações antrópicas, como a remoção da flora
nativa e atividades de ornamentação, como podas e capinas em áreas de vegetação
cultivada, e a criação de praças, parques e jardins, contribuindo para a
diminuição da ocorrência de abelhas nessas áreas ou favorecendo espécies
generalistas que utilizem recursos de plantas cultivadas. De modo geral,
áreas com maior quantidade de cobertura de vegetação possuem maior abundância e
diversidade de Abelhas Solitárias (Euglossina). Por isso, essas abelhas são
consideradas bioindicadoras do estado de conservação de áreas.
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